Considerada uma zoonose, isto é, que pode ser transmitida entre animais e seres humanos, a leishmaniose é causada por protozoários e, em casos mais graves, acaba levando, inclusive, à morte.
A doença pode se manifestar de duas maneiras: viceral e tegumentar (ou cutânea). A primeira forma atinge os rins, o fígado, a medula e o baço, enquanto que o segundo tipo, como o próprio nome diz, acomete a pele.
A transmissão se dá por meio da picada do mosquito-palha, também conhecido como mosquito pólvora ou birigui, que se alimenta de sangue.
Uma vez contaminado, o animal de estimação pode sofrer perda de apetite, inatividade, emagrecimento, fraqueza, perda de massa muscular, vômito, diarréia, descamações na pele, pêlos quebradiços, feridas, conhecidas como úlceras muco cutâneas, e crescimento exagerado das unhas. Outros sintomas mais técnicos podem ser detectados somente por um especialista.
Os seres humanos infectados apresentam febre prolongada, perda de peso, falta de apetite e aumento do fígado e do baço. Quando não tratada a tempo em pacientes portadores de doenças crônicas, a leishmaniose visceral registra um alto índice de mortalidade.
O diagnóstico da doença é feito através de exames de sangue para encontrar alterações no funcionamento do organismo, testes de sangue para a leishmaniose (conhecidos como sorologia) e o mais específico: a citologia. "É feita a coleta de material dos linfonodos ou da medula para identificar diretamente o agente causador".
Tratamento
Em janeiro de 2013, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) negou vigência à portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que não permitia o tratamento dos cães infectados com medicamento humano e nem importado. O acórdão veio em resposta à ação movida pela Organização Não Governamental (ONG) Abrigo dos Bichos, do Mato Grosso do Sul (MGS). Considerando que no país não existe medicamento específico para o tratamento da doença em cães, até então, os animais contaminados só tinham um destino: o sacrifício.
O tratamento inclui sessões de quimioterapia, feita por meio de medicação venal aplicada através de soro, e medicação oral. Exige o comprometimento do proprietário em seguir as orientações veterinárias à risca, com realização de checape periódico e manutenção de alimentação específica com baixo teor de proteína
O MELHOR REMÉDIO É A PREVENÇÃO!!!
Cuidados com o ambiente
Fazer a retirada de qualquer tipo de material orgânico como folhas, fezes de animais, entulhos e lixo, onde o mosquito possa se reproduzir.
Prevenção nos cães
Uso de repelentes,coleira própria contra a leishmaniose, vacina específica, higienização do animal e do ambiente.
Vacina
A vacina Leishtec, aliada a outros métodos preventivos, reduz a chance de contaminação do animal e enfraquece o protozoário em cães já contaminados, diminuindo a chance de transmissão.
O protocolo de vacinação é rígido e inclui a realização de um exame de sangue para comprovar que o animal é "negativo para a doença".
Em seguida, serão aplicadas três doses intervaladas da vacina.
Também exige reforço anual.
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